Desde sempre os portugueses partiram por diversos motivos, para a guerra, para ganhar o sustento noutro lugar. As mulheres e as crianças ficavam em casa. Na hora da despedida, em certas regiões, era "obrigatório" a rapariga apaixonada oferecer um lenço ao namorado. O lenço era bordado por ela, com uma quadra da sua autoria. Este lenço era como uma carta, mas quase indestrutível, bordada em linho fino.
Os lenços dos namorados é preciso aprender a lê-los porque não se sabe onde começa e onde acaba a quadra.
A carta que eu te escrevo
Sai-me da palma da mão
A tinta sai dos meus olhos
E a pena do coração
domingo, 28 de fevereiro de 2010
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